tag:blogger.com,1999:blog-6023913005376521912024-03-13T02:14:19.866-03:00Razões para escrever"Não sei quando isto vai acontecer, mas sei que, no meio da escuridão, alguém vai acender a luz." Oscar NiemeyerRaissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-56042360647550316942019-01-15T21:31:00.000-03:002019-01-15T21:31:15.711-03:00O Sorriso e O GingadoVisão panorâmica para averiguar quem seria passível de investidas<br />
Pessoas dançantes, livres, mas nenhuma era tão espontânea quanto tu<br />
Nenhuma era tão solta, leve e sorridente quanto tu<br />
Que direcionou o sorriso mais encantador pra mim naquela noite.<br />
<br />
Passado um tempo a perder de vista, fiquei do teu ladinho sem nem querer<br />
E tu olhou pra mim e mostrou tua cerveja, convidando pra gente brindar<br />
E a gente brindou... sorrindo, um do lado do outro<br />
Foi lindo. Foi sutil. Foi sincero e nada intrusivo.<br />
<br />
E de lá, a gente partiu pra outro destino.<br />
Com luz amena, no chão, janela aberta, e Chico César tocando "Da Taça/Onde Estará o Meu Amor",<br />
Tu me recebeu com jeito e muito carinho.<br />
Foi tão massa que a gente adormeceu e acordou com a luz do sol, entrando pela janela e ouvindo o canto dos passarinhos.<br />
<br />
De lá pra cá, tu, passarinho, quer voar. Voa e leva teu encanto a quem merecer receber.<br />
Eu... também vou voar, levando em minha memória teu sorriso, aquele, que mais me encantou naquela noite em que a gente se brindou pela primeira vez.<br />
<br />
Raissa P. Palitot Remígio<br />
15/01/2019Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-39655619809517974712018-10-13T15:55:00.001-03:002018-10-13T15:55:14.433-03:00Cinco filhos e uma prisão para cada<div style="text-align: justify;">
E, na sala de audiência, em meio a várias audiências de Execução Penal, inicia a dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pena de 4 anos. Iria para o regime aberto. Ficaria na Cadeia Pública do final da tarde da sexta-feira até a manhã da segunda-feira. Toda semana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Mas, Dotora, eu tenho 5 filhos, crio todos sozinho. Não tenho condições de dormir na Cadeia um dia sequer.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Senhor tem 5 cinco filhos?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Sim, Dotora, 5. Tudo pequeno.</div>
<div style="text-align: justify;">
- E cadê a mãe desses meninos?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Foi simbora pra São Paulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
- E são todos da mesma mãe?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Tudo da mesma mãe, Dotora. Tudinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Senhor tem 5 filhos, todos da mesma mãe?! - A pergunta é reiterada em tom de desconfiança...</div>
<div style="text-align: justify;">
- Sim, Senhora. Não tem ninguém pra cuidar deles, se eu for dormir na Cadeia. Minha mãe é doente do coração. Não tem vizinho, parente, ninguém. Só eu mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Não é possível que não tenha ninguém pra ficar com seus filhos só enquanto o Senhor passa o final de semana na Cadeia!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até que eu intervenho e requeiro o cumprimento da pena em regime domiciliar. O pedido é, de pronto, indeferido, sob o argumento de que o que fora alegado não estava provado. Intervenho novamente:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Por qual razão ele iria criar uma situação dessa? </div>
<div style="text-align: justify;">
- Não sei. Não está provado. Indefiro. Pode juntar as provas depois e, somente com provas nos autos, analiso o pedido novamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Peço que conste em ata o pedido da defesa! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após reiterar o pedido duas vezes e juntar atestado de que a avó paterna possui <span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">70 anos de idade, está acometida de cardiopatia, hipertensão, diabetes e osteoartrose; as cinco certidões de nascimento das crianças - sim, eram, de fato, todas da mesma mãe -, inclusive tendo uma delas síndrome do espectro autista; relatório do Conselho Tutelar detalhando toda a situação narrada na audiência, o pedido, sequer, foi apreciado a tempo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">A tempo de ele saber se o Estado-juiz iria ter empatia por ele, pedir desculpas por ter duvidado dele, da vulnerabilidade dele. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">O nome dele era Marcelo. Era e não é mais, porque ele morreu no dia 13 de agosto de 2018, prestes a completar 36 anos de idade. </span><span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">Ele não soube se cumpriria a pena em casa, com os filhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">Até agora, para o Estado-juiz, Marcelo ainda existe, afinal sua punibilidade ainda não foi declarada extinta, mesmo após o pedido da defesa, com a prova de sua morte, por meio de atestado de óbito </span><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">- sabe-se lá se, sem o atestado, a dúvida seria novamente suscitada.</span><span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">Ele, Marcelo, também continua existindo para o Estado-juiz. Isso porque ainda está na lista das pessoas que cumprem pena na Cadeia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">É, Marcelo, não sei quem deveria, mas eu te peço perdão por esse sistema cruel, excludente, insensível. Peço perdão aos seus cinco filhos. Eu vi a foto dos cinco, tirada após sua morte. Estavam sentados em um banco, com olhares perdidos. Uma das tias me falou como você era um bom pai, por isso suas 5 doces crianças eram tão apegadas a você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">E agora, Marcelo, eu continuo a pedir-te perdão, pois ainda não sei com quem suas crianças ficarão...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">Raissa P. Palitot Remígio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">13/10/2018</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-88442141767858926582018-08-07T00:26:00.001-03:002018-08-07T00:26:42.542-03:00O Mistério do Desejo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicMurkXTJPKv6e4doMA5hmxnr6SYO4YBfcRZhzwetsVfpBKMMjNmyuwiRdzcKc1Y3n8HWJQvD-CdLFvtKqVfEyhgNkxjNXvyNbtDcldi-L8ChV1vI0zAGm71sgxA3vCgl8-VWJgkpVPAna/s1600/IMG-2353.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicMurkXTJPKv6e4doMA5hmxnr6SYO4YBfcRZhzwetsVfpBKMMjNmyuwiRdzcKc1Y3n8HWJQvD-CdLFvtKqVfEyhgNkxjNXvyNbtDcldi-L8ChV1vI0zAGm71sgxA3vCgl8-VWJgkpVPAna/s320/IMG-2353.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Olhando fixamente e doce ao mesmo tempo, fomentou um caminhar em direção à presa que se manteve entregue, à espera do ataque: Fora instintivo!<br />
Inerte, ela permaneceu até a chegada triunfal.<br />
Os corpos se tocam, os rostos se juntam, aroma exala das vestes, a música... já nem se escuta.<br />
<br />
Passam a um lugar ermo, onde descobrem-se e, então, nasce o desejo.<br />
Como nunca antes acontecera, já embevecida estava com outrem que, sequer, sabia-o ser.<br />
Era a intensidade do ser e a liberdade de viver. Só queria mesmo sentir prazer.<br />
<br />
O mistério atraiu; o encontro novamente surgiu. Que passe devagar!<br />
Em meio à luz amena, portas abertas, da varanda viam a lua que assistia à mão, voluptuosamente, escorrendo pela pele desnuda.<br />
O vento cantando nos ouvidos durante as conversas e escutas...<br />
Um brinde à plenitude do ser!<br />
<br />
Encaixe perfeito e um encontro do par que apenas conseguia sentir o deleite.<br />
Estava mesmo a se entregar,<br />
Afinal, ainda que dona de si mesma, era preciso se dar...<br />
<br />
Olhar intenso e penetrante numa sinergia que ninguém explicaria<br />
Durante aquele alvorecer, um corpo sobre o outro, o coração pulsando fortemente,<br />
As mãos estariam a se alizar...<br />
De fato, talvez, já não fosse só o prazer.<br />
<br />
Um ser iluminado em meio a outrem diferenciado à procura da conquista para não se enfraquecer...<br />
<br />
Raissa P. Palitot Remígio<br />
<br />
07/08/2018<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-81944656286090871662016-12-14T07:47:00.000-03:002016-12-14T07:47:23.663-03:00Eu com (minha) UtopiaMudar o mundo em direção ao bem.<div>
Mudar o mundo homeopaticamente.</div>
<div>
Mudar o mundo, mesmo que, para alguns, seja desdém.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Um mínimo de dignidade a quem não tem nem nunca teve uma identidade.</div>
<div>
Não sabe, ao certo, sua idade, mas precise, amanhã, quem sabe, </div>
<div>
Registrar o dia e a hora de sua morte.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E me apareceu, usando roupas rotas, com um olhar de espanto</div>
<div>
Sem saber se poderia infiltrar-se no recinto sem calças, afinal não as tinha</div>
<div>
Somente queria a identidade.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E cerca de três meses à espera se esvaíram. Espera na desesperança.</div>
<div>
Somente queria a identidade.</div>
<div>
Burocratas sem altruísmos. Querem apenas cumprir a forma pela forma e não pelo fim!</div>
<div>
Não sentem a dor daquele que, por toda a vida, foi esquecido e viveu marginalizado.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Mas, de soslaio, deparo-me, novamente, com aquele olhar exalando suspense</div>
<div>
E, desta vez, trazia-me um papel que recebeu em casa (ao menos, tem casa!)</div>
<div>
Agora receberia um papel verde água, cheirando à cédula monetária recém-fabricada</div>
<div>
A que, raramente, pode ter acesso.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Junto com ela: a identidade, a dignidade que vigorariam por poucos dias</div>
<div>
De todos os setenta e dois anos de vida, agora desvendados, após os três meses de espera.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Jamais me esquecerei daquela serenidade e o sorriso sincero saindo de um ser tão pequeno</div>
<div>
Todavia, tão grandioso que me paroquiou de todas as agruras e amarguras da vida</div>
<div>
Ao receber uma simples... identidade. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Raissa P. Palitot Remígio</div>
<div>
14/12/2016</div>
<div>
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-82913473256498658182016-04-17T18:35:00.000-03:002016-04-17T18:35:35.586-03:00Aprendendo a viver! (?)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4wClifHVUfdPM8bbTo8ylJVM0aUebhKzrlheGCOFDJo0aRgOiPF0mZMY02LqakWCOBoP8GMAIDCBBNIX9dnoLcC5mRj4_YQAX8K_3rIYr1tUjzxIZkYN4ZyfEan0OQ7bA3aR-iNNiSQ0/s1600/IMG_2547.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4wClifHVUfdPM8bbTo8ylJVM0aUebhKzrlheGCOFDJo0aRgOiPF0mZMY02LqakWCOBoP8GMAIDCBBNIX9dnoLcC5mRj4_YQAX8K_3rIYr1tUjzxIZkYN4ZyfEan0OQ7bA3aR-iNNiSQ0/s320/IMG_2547.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Inteligência emocional é tão importante quanto a água que bebemos, o ar que respiramos, afinal chegar à morte é possível, diante de sua ausência. É mesmo alarmante o quanto podemos ser destruídos, se não soubermos lidar com as adversidades diuturnas que surgem diante de nós. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio à uma vida tão rápida, sem tempo para nosso autoconhecimento, crescemos sem sabermos quem verdadeiramente somos, quando não, muitas vezes, somos impelidos pela família, pelos amigos, pelos seguimentos da sociedade, da religião, das ideologias que seguimos a sermos alguém, que não nós mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu, por exemplo, quero mesmo é ser artista, mas, concomitantemente, quero também ser objeto de mudança social, da diminuição das desigualdades sociais, da violência contra idosos, contra crianças, da corrupção dentro do poder público e de nós, afinal também nos corrompemos, autossabotando-nos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, para sermos quem queremos ser, é indispensável sermos inteligentes emocionalmente falando. É indispensável estarmos plenos, estarmos em paz conosco, com nossos pares e com o universo. Desse modo, a vida fica mais fácil ou ficaria menos difícil ou um pouco mais suportável?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(...)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raissa P. Palitot Remígio</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
17/04/2016</div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-31442610378381170112015-06-04T19:08:00.002-03:002015-06-04T19:08:34.934-03:00Um amor tranquilo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLMM_6iwC8SaaSSmb6-xFqgQ2Ge6SQKozJ3UihMLQ3guMWiUSycOZqcsWhy66iBWlh4ijC7iy-LfbhhCRVRSNVgzb7VwmQlocgS35BE1Tw9SVbCRRzwpQWmRlJY6kbsItwBlcWvCBTrEmz/s1600/IMG_2326.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLMM_6iwC8SaaSSmb6-xFqgQ2Ge6SQKozJ3UihMLQ3guMWiUSycOZqcsWhy66iBWlh4ijC7iy-LfbhhCRVRSNVgzb7VwmQlocgS35BE1Tw9SVbCRRzwpQWmRlJY6kbsItwBlcWvCBTrEmz/s320/IMG_2326.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Afinal, que é o amor tranquilo?<br />
Ele tem critérios, como, o tempo de tranquilidade, a intensidade?<br />
Quem pode dizer que tem um amor tranquilo?<br />
Os poetas perdidos têm um amor tranquilo?<br />
<br />
Os poetas iniciaram um amor avassalador<br />
Daqueles que fazem suspirar, que deixam as maçãs rosadas, ao se ver a pessoa amada<br />
Um amor admirado por todos, dos mais juvenis aos senis,<br />
Pois esse amor permanecia estampado na cútis dos amantes.<br />
<br />
Repentinamente, tornados tomaram conta e passaram a dirigir esse amor,<br />
Enchentes derretendo os castelos construídos por esse amor,<br />
Mas a serenidade se fez presente e, com a ajuda da maturidade,<br />
Fizeram-se de escudo e <i>bunker</i> para esse amor.<br />
<br />
E renasceu, ressurgiu, tenazmente<br />
Tempos de paz, de novas descobertas, várias derrotas, sortidas vitórias<br />
Tudo novo de novo<br />
Como outrora se fez.<br />
<br />
Mas, e o amor tranquilo?<br />
É mesmo aquele dos poetas perdidos?<br />
<br />
Raissa P. Palitot Remígio<br />
<br />
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-29644378120196317992015-03-15T20:17:00.002-03:002015-03-15T20:17:35.004-03:00Tempos Insanos III<div style="text-align: left;">
Estratégia, táticas guerrilheiras para destruir o inimigo</div>
<div style="text-align: left;">
Que, outrora, intentou derrotar-me.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Escudos, exaustão, corpo embevecido de sangue,</div>
<div style="text-align: left;">
Visando à vitória.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Esperança que não morre,</div>
<div style="text-align: left;">
Fé que me move.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Peito sempre erguido, avante!</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Venham, treva; venham, terremotos,</div>
<div style="text-align: left;">
De pé, estou.</div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-9236062492518317102014-12-08T13:05:00.000-03:002014-12-08T13:08:53.395-03:00Tempos insanos II - após a tempestadeE após a primeira tenebrosa tempestade,<br />
Incredulamente, sobrevivi, não me deixei cair<br />
Indene permaneci,<br />
Com todas as minhas armaduras para o próximo embate.<br />
<br />
Os vindouros adversários estão armados, são deveras tormentosos.<br />
À aflição a persistência; ao medo a segurança!<br />
Força que me embevece; audácia que me enrijece<br />
E me encoraja para combates dos guerreiros de aço. <br />
<br />
Os meus tempos insanos ainda não se esvaíram,<br />
No entanto, recarrego as energias<br />
Pois, avisto uma luz, acenando-me<br />
E sinalizando que o fim se aproxima.<br />
<br />
Raissa P. Palitot RemígioRaissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-3266873768715575662014-10-12T16:46:00.001-03:002014-10-12T16:46:24.744-03:00Tempos insanosDe há muito, eu quero o meu tempo amigo, comigo,<br />
<div>
No entanto, já não mais consigo!</div>
<div>
O tempo tornou-se um caudaloso inimigo</div>
<div>
Torturando da alma às entranhas, não muito dileto, porém sempre distinto.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O relógio já não mais o encaro,</div>
<div>
Pois, faz-me acinte!</div>
<div>
Passam-se as horas, como se segundos fossem,</div>
<div>
Os minutos, de tão céleres, vejo-os tal qual um cólera.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quando tudo isso vai passar?</div>
<div>
Só tenho a certeza de que sobreviverei, indene,</div>
<div>
Ao menos, em pensamento...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E, só então, ecoarei aos cantos,</div>
<div>
O triunfo dos guerreiros de aço</div>
<div>
Os quais não fogem à luta; com peito erguido a defronta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-35268233654214333302014-06-30T12:24:00.000-03:002014-06-30T12:24:24.467-03:00A leveza de uma segunda-feira<div style="text-align: justify;">
A segunda-feira nunca tem sido um dia fácil para mim, afinal, a noite da sexta-feira, o sábado e o domingo são momentos encantadores, regados de amor, re-encontros, amigos, filmes, degustações prazerosas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eis que, num abrir e fechar de olhos: recomeço da rotina. Levantar, olhar as olheiras roxas e profundas, tomar banho, fazer o café - nem sempre segue essa ordem - alisar Fred, conversar com Fred, limpar cocô e xixi de Fred, encher a garrafa, organizar a escrivaninha, de acordo com o horário de estudos, sentar, olhar que horas são, às vezes, preparar algum processo remanescente do final de semana, atualizações jurisprudenciais, pensar em algo bom, que a força de vontade me penetre por inteira...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, em meio a esses passos, a música me salva e segue num compasso doce, inspirador. Pode ser um jazz, um blues, até mesmo um axé ou em ritmo de balada eletrônica, nas manhãs de segunda-feira nas quais o sono não quer me deixar, fica grudado em minha mente, assim como a alga se fixa nos corais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Músicas cantadas em Português para aguçarem minha imaginação, para me trazerem inspiração...</div>
<div style="text-align: justify;">
Ah! A inspiração chega timidamente, ao passo em que a deixo à vontade,</div>
<div style="text-align: justify;">
Abro as portas de minh'alma, escancaro meu coração, </div>
<div style="text-align: justify;">
E ganho tranquilidade...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abruptamente, embalada sou por sorrisos ilógicos,sentimentais,</div>
<div style="text-align: justify;">
As razões por que vieram insistentemente nem as descobri,</div>
<div style="text-align: justify;">
Sei apenas que sorri, sorri e sorri</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Serena, preparada, finalmente, estou</div>
<div style="text-align: justify;">
Para lutar nesta manhã de segunda-feira</div>
<div style="text-align: justify;">
Que mal começou.</div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-73584252385197464472014-03-09T13:07:00.002-03:002014-03-09T17:49:43.464-03:00Vivendo em doisViver a dois.<br />
Vivendo dois.<br />
Viverei por nós dois?<br />
<br />
Viveria eu?<br />
Viver-me-ia?<br />
Ou viveria a tua vida, os teus medos, os teus anseios, tropeçaria nos teus percalços, com pés nunca descalços?<br />
<br />
Eu quero viver!<br />
Eu quero ser. O meu ser; não o teu!<br />
Eu quero gritar. Eu preciso berrar. Correr pelos quatro cantos, aos prantos - quiçá...<br />
<br />
O pranto dos poetas perdidos.<br />
Dos poetas caídos.<br />
Dos esquecidos.<br />
<br />
Lavo a alma, depois, pronta pra qualquer batalha.<br />
Sou guerra, sou guerreira,<br />
Contudo, sou...<br />
<br />
Na verdade, não sei ainda se sei quem verdadeiramente "soul".<br />
Igualmente, pergunto-me, pergunto-te:<br />
- "Quem és? Que te move? Quais os teus medos? Tens medo? Anseias por quê? Amor ou Glória pela Glória simplesmente?"<br />
<br />
Certeza apenas tenho de que desejo ardentemente que nós nos descubramos.<br />
Que, caso nos percamos no meio do percurso, em algum momento, encontremo-nos.<br />
Amemo-nos. Até o fim de nossas vidas.<br />
<br />
E depois, no eterno encontro, estejamos fortalecidos.<br />
Embriagados pelo teor da paixão renovadora, avassaladora...<br />
No fim, o amor cura.<br />
<br />
Raissa P. Palitot Remígio<br />
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-56289749425589370942013-06-05T19:17:00.000-03:002013-06-05T20:37:59.538-03:00União homoafetiva, por que não?<div style="text-align: justify;">
Há a corrente que baseia sua argumentação desfavorável à constitucionalização dessa união na bíblia.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A corrente e os seguimentos contrários à declaração da união homoafetiva como constitucional baseiam, entre outros, na disposição expressa feita pela Constituição Federal, no sentido de que casamento é instituição entre o homem e a mulher.</div>
<div>
<br /></div>
Refutando o primeiro argumento.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O AMOR entre dois homens e entre duas mulheres pode ser a concretização da felicidade para muitas pessoas. Na medida em que a religião considera esse AMOR fenômeno não autorizado pela religião, desautoriza e barra a felicidade de muitas pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Refutando o segundo argumento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, o direito serve para regulamentar as relações sociais. O homem é um ser complexo e mutável. A forma de amar , a maneira de se relacionar muda. Logo, o direito não pode sair pela tangente, ignorar ou não tutelar essas mudanças, a menos que não sejam viáveis ou agridam os direitos de outras pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A união conjugal entre duas mulheres e entre dois homens, a cumplicidade entre duas mulheres e a cumplicidade entre dois homens, o respeito entre duas mulheres e o respeito entre dois homens, o AMOR entre duas mulheres e entre dois homens são expressões viáveis de se relacionar, de se respeitar e de se AMAR.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo isso entre dois homens e duas mulheres não representa afronta a direito algum de outras pessoas, afinal a ninguém cabe ditar, padronizar, criar, como paradigma, forma de se relacionar, forma de se respeitar, forma de se AMAR, entre quem o AMOR deva permear.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém pode atribuir sua infelicidade à união entre dois homens e à entre duas mulheres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O homem não controla o AMOR. o AMOR controla homem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raissa P. Palitot Remígio</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-7717775454533556512013-06-05T18:49:00.001-03:002013-06-05T18:49:14.092-03:00Luís Roberto Barroso em sabatina, no Senado Federal<div style="text-align: justify;">
"Eis o meu credo: eu creio no bem, creio na Justiça e creio na tolerância. Acho que a marca do mundo contemporâneo é a diversidade, é a pluralidade. Diversidade étnica, diversidade racial, diversidade de religiões, diversidade de origens, diversidade política."</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nós vivemos a época da tolerância, a época em que se deve respeitar todas as possibilidades razoáveis de vida boa. A verdade não tem dono! Existem muitas formas de ser feliz. Cada um é feliz à sua maneira e, desde que, não esteja interferindo com a igual possibilidade de outrem. É isso que nós devemos fazer: RESPEITAR."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como as relações humanas seriam tão leves, sinceras, verdadeiras, coloridas, caso nós tivéssemos essa mesma crença, essa mesma tolerância que Luís Roberto Barroso citou! Seria tudo mais simples. Não haveria falso moralismo, desavenças, maquilagens na cara e no caráter.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De onde esse falso moralismo, essa imposição de condutas, de crenças, de religiões, de estilos de vida surgiu? Às vezes, acredito isso tudo surgiu da religião católica ou dos protestantes, porque algumas pessoas, encarregadas de transmitir os ensinamentos bíblicos, repassam o que leram do modo como elas querem, como elas pensam ser o mais viável para seguir e para crer. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os interlocutores, então, os quais nunca se debruçaram na leitura da bíblia, tomam as palavras desses transmissores como dogmas, como verdades absolutas. Infelizmente, por falta de raciocínio, as refutações inexistem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vida de cada um é vivida como ela deseja ou como é possível, e não cabe a nós tampouco, a ninguém julgar como certo, errado, leve, pesado, assim, assado. Podemos, sim, mostrar caminhos pelos quais se chega à felicidade, a fardos menos tortuosos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Precisamos, necessitamos de aceitar as pessoas como elas são. Sendo mais tolerantes, seremos rodeados da felicidade e da leveza do ser e do viver com mais frequência. Não é simples, mas não custa muito tentar apertar no acelerar e, aos poucos, começar a fazer da tolerância nossa amiga.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se olharmos para trás, percebermos o quanto fomos impacientes, indelicados com alguém, injustamente, tão somente pela ausência da tolerância. Refletindo, notaremos que a intolerância foi um óbice para o inícios de verdades amizades e de grandes amigos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, sou mais leve, sou mais feliz, sou mais, porque encontrei a tolerância e fiz dela minha maior aliada e isso, por meio da leitura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sejamos tolerantes, para que vivamos mais leves, com menos fardos, permeados pela felicidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raissa P. Palitot Remígio</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-6734218448411731492013-05-05T00:56:00.001-03:002013-05-05T00:56:03.920-03:00Quero ser artista!<div style="text-align: justify;">
Tenho a curiosidade de saber como é a vida do artista há tempos. Concluí que é linda, leve, louca e lúcida. É paradoxal e conectada.Sem horário normal para cumprir, sem indicador no ponto eletrônico, às oito e, depois, às dezoito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O artista não tem hora extra, não tem que chamar o superior de "doutô". Aliás, o artista tem superior? Pode ter, mas deve ser sua intuição, seu instinto. Ah! É bucólico ter que obedecer ao seu instinto, à sua intuição. Oh! Maravilha! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quero ser artista!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se eu fosse artista, seria cantora, musicista, bailarina e poetisa. A música, a boa música, estaria presente no meu dia-a-dia, durante meus ensaios, minhas passadas de som. Ela também tocaria nas minhas folgas, que seriam às segundas-feiras, afinal, qual cantora canta, a trabalho, nesse dia? Qual músico toca, para cumprir contrato, nesse dia? Qual bailarina dança, para se apresentar, nesse dia? Ah! Mas, para o poeta, todo dia é dia da poesia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo seria inspiração, para mim, mas ela se concretizaria à noite e durante a madrugada. Criando uma canção, arranjos, coreografias e versos. Tudo seria numa mesma sinfonia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quero mesmo é ser artista!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No palco, sentir-me-ia noutro mundo, com a energia do artista, aquela que só ele carrega, só a ele foi dado o privilégio de nascer com ela. No fundo, no fundo, creio que tenho uma gota do sereno dela em meu coração, por isso</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quero mesmo e ainda serei artista!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raissa P. Palitot Remígio</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-92214359275313436362013-02-12T00:18:00.004-03:002013-02-12T00:18:37.311-03:00<b><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, ainda que se exponha à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.” </span><br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">(Theodore Roosevelt) </span></b><br />
<b><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;"><br /></span></b>
<b><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">"...Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. </span><br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. </span><br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo..." </span><br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;">(Augusto Cury) </span></b><br />
<span style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: justify;"><br /></span>Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-48390911418108751032013-02-08T04:38:00.003-03:002013-02-08T04:38:55.515-03:00É preferível morrer na gurra, lutando a viver por não ter ido à guerra, com medo de lutar, permanecendo inerte!<br />
<br />
Raissa P. Palitot RemígioRaissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-8734923662703448842013-02-05T02:35:00.003-03:002013-02-05T02:35:53.955-03:00(Des)esperançaDiuturnamente, ao longo de duas décadas, a espera de mutações<div>
Coração sangrando, mente sofrendo gradativa e calmamente, sorrisos esparsos e desencontrados</div>
<div>
Apenas para seguir o toque da batida efêmera ao redor de uma mesa quadrada</div>
<div>
Visitada esporadicamente, em momentos raros, rápidos, rasos!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Esperar para quê, se a evolução personalíssima não se consumará?</div>
<div>
Na tentativa, apenas ficará?</div>
<div>
Ficarei, ficaremos com isto: o malogro da esperança!!!</div>
<div>
Muita distância, já nesta primeira instância... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Apelos tácitos fingidos não subentendidos</div>
<div>
Venerar a pseudo divindade, que se autoflagela dentro leviandade</div>
<div>
Areia movediça, sugando para o subsolo aquele que hoje se tornou ignóbil</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Um móbile inócuo, surtindo eficácia invertida</div>
<div>
Naquela pessoa, que deveras se encontra perdida</div>
<div>
Em mais uma árdua despedida. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Raissa P. Palitot Remígio</div>
Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-22970994759238997562013-01-08T01:36:00.001-03:002013-01-08T01:36:37.279-03:00 O sabor de uma lágrimaO sabor de uma lágrima varia.<br />
Pode ser bom; pode ser ruim.<br />
Muda, conforme o sentimento que a acionou.<br />
<br />
<br />
Não sei como, mas sinto uma lágrima doce,<br />
Embora a incerteza a tenha desencadeado.<br />
Creio que seja para amaciar meu coração,<br />
Quando ela descer pela face e cair direto no peito esquerdo.<br />
<br />
Olho semifechado, rosto molhado, mente pensante,<br />
Vagando pelos fatos outrora vividos, sofridos,<br />
E, quiçá, jamais esquecidos.<br />
<br />
Enquanto isso, a lágrima doce corre, escorre e percorre,<br />
Molhando e adoçando os caminhos secos e amargos, bem amargurados.<br />
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-73692033489629331272013-01-08T01:27:00.002-03:002013-03-30T13:31:56.892-03:00(Auto)Indagar-seQuando irei me conhecer? Isso é possível, é (in)tangível?<br />
As mudanças que não me permitem o autoconhecimento?<br />
Ou a própria ausência? Ou mesmo o medo do que descobrirei?<br />
Fui, seria, sereia, assim serei? Não sei...<br />
<br />
E a nov(a)idade? De nada me serve? Nada me acrescenta?<br />
Nem mesmo a maturidade ou mais bondade?<br />
Mas, e a serenidade, quando hei de encontrá-la?<br />
Fugi, fugiria, fugaz, assim fugirei? Não sei...<br />
<br />
Desejo, medo, segredo, tudo isso prevejo?<br />
Desperto, mistério, surpreso, nada disso almejo!<br />
Dores silentes sarão o sentimento sofrido?<br />
<br />
Coração partido! Remédio? Amor!<br />
Insegurança trazida! Solução?<br />
Ah! Se soubesse! Mas, a solução? Não sei...<br />
<br />
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-45106977893603978652013-01-08T01:05:00.002-03:002013-01-08T01:05:31.283-03:00Como é bom ler!<div style="text-align: justify;">
Como é bom ler! Ler livro, ler um bom livro é maravilhoso. Durante a leitura, construímos a feição e o tom de voz dos personagens, a estética dos ambientes. Fico encantada, quase levitando, quando mergulho e consigo nadar no enredo: suspirando nas passagens de casais enamorados, coração a mil, nos momentos de adrenalina, choro, nas situações emocionantes, ansiedade, nas horas de suspense...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes, compro alguns livros só pelo prazer de comprar e de ver as prateleiras com mais livros, ou por indicações. Esses livros adquiridos nessas circunstâncias se tornam, após lidos, os mais marcantes e mais lembrados por mim, porque geralmente os leio em momentos tristes ou de crises existenciais para os quais a panaceia é apenas uma: lê-los de um suspiro só, o dia inteiro, com curtas interrupções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ambiente ao meu redor é esquecido quase completamente, porque só vejo o cenário literário, só ouço e sinto apenas a leitura, o que vem dela. A sensação é tão boa, tão boa que, quando termino de ler, não quero sair desse novo mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Prefiro livros que relatem fatos reais ou que sejam baseados na realidade, porque saber que aqueles personagens existem ou existiram, que aqueles fatos lidos fizeram parte da vida de alguém é mais surpreendente e prazeroso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os livros que relatam momentos da Segunda Guerra Mundial me fascinam, encantam-me, atraem-me. O último que li nessa vertente foi "O homem que venceu Auschwitz". Os autores são Denis Avey, prisioneiro de gurra italiano, e Rob Broomby, correspondente da BBC. O relato é incrível e inacreditável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No término da leitura desse livro, refleti sobre a capacidade e a vontade de sobrevivência das vítimas da Segunda Guerra, em especial, os listrados. Tentei me colocar no lugar desses, mas não fui forte o suficiente para sequer conseguir isso na imaginação tamanha a crueldade com que eram tratados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-22918595811437173372012-09-22T00:02:00.001-03:002012-09-22T00:10:04.130-03:00Alcançando aprovação no Exame da OAB<div style="text-align: justify;">
Ouvia de alguns professores que o exame da OAB estava muito mais difícil e que só aumentaria o nível de dificuldade ao longo do tempo. Isso era motivo de tormenta e de angústia para os alunos, porque a insegurança pairava, e a pressão psicológica aumentava.</div>
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É possível inscrever-se na prova, a partir do último ano ou do nono período do curso de Direito, e essa nova possibilidade - de fazer a prova antes de graduar-se - foi abraçada por inúmeros graduandos, contudo a época do final do curso é uma das mais complicadas para a maioria, porque existem vários deveres a serem cumpridos, como monografia, provas, concursos públicos - para os querem carreira pública -, assiduidade, inteligência e presteza, entre outros.</div>
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Afora tudo isso, ainda tem a família impondo a obrigação de ser aprovado logo na primeira vez em que fizer a prova. Não os culpo por essa visão, mas pensam que passar nesse exame é sinônimo e certeza de sucesso profissional. </div>
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O estudante precisa pular todos esses obstáculos e manter a serenidade e o equilíbrio emocional, porque são imprescindíveis nesses momentos em que precisamos ser testados. A diferença se faz presente aqui, visto que podemos ter estudado semanas, dias, meses, até anos, mas tudo pode ir por água abaixo, se a calma não estiver na hora "D".</div>
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Não existem fórmulas nem regras para conseguir a aprovação, contudo existiu uma tríade cumprida por mim, a qual considero condição<i> sine qua non:</i> estudo sério, determinação e força de vontade.</div>
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Os momentos de estudo precisam ser levados a sério. Desligue o celular ou o ponha em outro cômodo da casa onde não dê para ouvi-lo sequer vibrar. Peça a quem mora com você para respeitar o momento e fazer silêncio, não o interrompendo por nada, concentração é a chave de ouro para a porta do bom estudo. Raciocine bastante. </div>
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A determinação é a ponte para o sucesso, assim conseguiremos tudo, se fizermos dela nossa melhor e maior aliada, quando desejarmos lograr êxito em algo, pois nem lembramos o cansaço, além de conseguirmos abdicar dos momentos fúteis, os quais atrapalham nessas horas determinantes da vida.<br />
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A força de vontade precisa e deve ser considerada uma "best friend of us always". Ela, estando ao nosso lado dia e noite, as intempéries não importam, pois podemos muito mais com essa guerreira.</div>
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Juntei tudo dito acima e levei comigo para a primeira fase, quando estava no oitavo período do curso. Chegou o dia. O sino tocou, entregaram-me o caderno, que era azul, uma das minhas cores favoritas, pensei logo: "Isso é um sinal". Passei. Vamos para a seggunda fase, eba! </div>
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No dia, pus minha calça e sandália da sorte, e as quatro (ou cinco?) horas foram bem tranquilas, porque escolhi Direito Penal e me sentia, durante o exame, como se estivesse preparando as peças feitas por mim, quando estagiava na Terceira Promotoria Distrital de Mangabeira.<br />
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Olhei a última questão primeiro - sempre começo pelo fim - e era sobre a Lei Maria da Penha. Foi a divindade, só pode, porque existem milhões de inquéritos na Promotoria de Mangabeira com casos idênticos aos da prova. Tirei de letra! Nem pensei muito e fui logo respondendo, porque não podia perder tempo, enrolando muito em uma questão de que tinha certeza da resposta.<br />
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Passei para a leitura da prova inteira e colocava algum comentário breve ao lado da questão, para o nervosismo ou a insegurança não me induzirem a esquecimento ou a erro depois, quando fosse resolvê-las.<br />
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Após ler a prova inteira e as três primeiras questões, posto as possíveis respostas ao lado de cada, identifiquei qual a peça cabível: apelação de sentença condenatória por prática de crime de roubo majorado pelo uso de arma.<br />
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O recurso de apelação foi super tranquilo, porque os professores do cursinho apostavam nele, e eu já havia feito - manualmente - essa apelação umas três ou quatro vezes. Essa é outra dica essencial: pratique muito a resolução dos exercícios, marcando o tempo, contando as linhas gastas, como se estivesse na prova mesmo.<br />
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A resolução das questões também foi bacana, afora a primeira, porque não conseguia identificar a resposta que a banca queria, por isso ela foi a última de tudo, deixei-a para os derradeiros minutos do segundo tempo e consegui respondê-la corretamente.<br />
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Fui a última a sair da sala. Feliz, não confiante totalmente, mas com a sensação de dever cumprido. Alguns dias depois - precisamente, durante a transmissão do Miss Brasil 2011, rs - recebi o resultado: aprovada.<br />
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Pratique muito as peças e exercícios das questões, não tenha preguiça. Resolva as provas anteriores. Converse com alguém que já foi aprovado, mas não queira papo com as pessoas que fazem do certame um "Frankeinstein", porque estamos falando de uma prova, apenas isso, de uma prova.<br />
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Então, como dizem dois excelentes professores: "Meus amigos do coração", "avante".<br />
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Raissa P. Palitot Remígio<br />
(22/09/2013 - 00h02min)</div>
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Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-136389184305511532012-09-03T23:22:00.001-03:002012-09-03T23:22:54.704-03:00(In)constanteA face muda apenas com um olhar,<div>
Que expressará a evaporação da felicidade</div>
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Ou a liquefação da tristeza, escorrendo em lágrimas,</div>
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Em um milésimo de segundo, tornando-o mudo.</div>
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Noutro instante, somente uma palavra nos leva do amor ao ódio,</div>
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Da segurança plena e absoluta ao ciúme avassalador,</div>
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Mas a astúcia, inteligente e veloz, contorna a situação</div>
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E restabelece o equilíbrio, reconstruindo o riso solto e certo.</div>
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Início de conversa sincera e simples derrama lágrimas de sangue</div>
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No olho d'outro, que outrora fora contente e hoje</div>
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Hoje, anda inconstante, mudando, assim, tão de repente.</div>
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Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-68861425756423858902012-07-13T00:18:00.000-03:002012-07-13T00:18:06.554-03:00Felicidade aparenteSejamos sinceros com a tristeza,<br />
Porque ela é amiga verdadeira,<br />
Se soubermos nos relacionar com essa,<br />
Decerto, encontraremos sua oponente: a felicidade.<br />
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Não é crime estar triste,<br />
Crime mesmo é tentar nos enganar,<br />
Maquilando tal condição para nós mesmos,<br />
Seres com sentimentos sortidos.<br />
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Estar cabisbaixo é necessário, é sublime, é normal,<br />
Quiçá, pode ser, para alguns, essencial, natural...<br />
A tristeza não é assim tão mal.<br />
<br />
Ah! Não nego minha escuridão,<br />
Faço dela canção, desvantando toda lágrima,<br />
Límpida, pura, cristalina, desfilando a pálbebra,<br />
Acariciando-me com mansidão.<br />
<br />
Raissa P. Palitot Remígio.Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-9157566397930364772012-07-13T00:05:00.000-03:002012-07-13T00:05:29.873-03:00Conversa, álcool, risadasNoite chuvosa, inebriante, atípica,<br />
Regada de crustáceos, espumante e cerveja,<br />
Todos os pratos ao redor da mesa,<br />
A luz com uma leve leviandade.<br />
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A socialidade se sobrepõe à solidão,<br />
As gargalhadas e o brilho nos olhares eram enigmáticos,<br />
Conversa nostálgica, instigante, engraçada,<br />
Arrancando desesperadas risadas. <br />
<br />
Conselhos da maturidade imatura,<br />
Conexão de experiências juvenis e seniores,<br />
Transmissão de opiniões.<br />
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Dialética e debate produtivos,<br />
Respeito, humor, irmandade,<br />
Amor, família, amigo, amizade.<br />
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Raissa P. Palitot Remígio<br />
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<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-602391300537652191.post-61840538394234155132012-02-06T20:14:00.001-03:002012-02-08T00:30:58.345-03:00A ausência nossa de cada diaA ausência nossa de cada dia<br />
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A presença fortifica o ânimo; a ausência, enfraquece-o.<br />
A presença calorosa amacia a alma, que se arranha com a ausência arrefecida.<br />
A presença espiritual ultrapassa as barreiras territoriais, a ausência não sobrevive a um milímetro.<br />
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Ausente aparente é ausença presente.<br />
Presente e ausente pode ser ausença latente.<br />
Não basta estar presente, tem que se fazer presente.<br />
A asuência. A presença. Indiferença.<br />
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Raissa P. Palitot Remígio <br />
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<br />Raissa Palitot Remígiohttp://www.blogger.com/profile/00058330782884083685noreply@blogger.com1