domingo, 8 de maio de 2011

Ah! Tristeza que marca estas rugas em minha face,
Que faz meus olhos enxergarem tudo funebremente,
Trazendo desalento nestes momentos de solidão,
Quando não sei ser amiga da felicidade.

Mas esta foge de mim; aquela torna-se a melhor companheira.
Deveras outra companhia não há... quiçá...
Cândida, que me console, que me alente, que contente.
Uma doce e suave amargura que salga a saliva.

Gritos de dor que quebram os ladrilhos da mente,
Que clamam no vasto mundo dos que fingem surdos
Não enxergarem esta realidade.

Ignorantes, que são, não mudam nem contestam,
Apenas alegam a satisfação,
Mentindo, fingindo, com medo da verdade.