Coração sangrando, mente sofrendo gradativa e calmamente, sorrisos esparsos e desencontrados
Apenas para seguir o toque da batida efêmera ao redor de uma mesa quadrada
Visitada esporadicamente, em momentos raros, rápidos, rasos!
Esperar para quê, se a evolução personalíssima não se consumará?
Na tentativa, apenas ficará?
Ficarei, ficaremos com isto: o malogro da esperança!!!
Muita distância, já nesta primeira instância...
Apelos tácitos fingidos não subentendidos
Venerar a pseudo divindade, que se autoflagela dentro leviandade
Areia movediça, sugando para o subsolo aquele que hoje se tornou ignóbil
Um móbile inócuo, surtindo eficácia invertida
Naquela pessoa, que deveras se encontra perdida
Em mais uma árdua despedida.
Raissa P. Palitot Remígio