domingo, 31 de julho de 2011

A tolerância como um pressuposto da vida civilizada

"O cume da tolerância é mais rapidamente alcançado por aqueles que não andam carregados de convicções." Alexander Chase
http://ateus.net/artigos/miscelanea/tolerancia/


           É cediço que o mundo é assaz vasto e diversificado, quanto aos aspectos político, religioso, ideológico e a tolerância é indispensável, para que haja uma conviência civilizada entre os homens.

          Precisamos primeiramente conhecer o próximo e respeitar suas diferenças, buscando conhecimento acerca de sua posição religiosa, por exemplo, em vez de tecer comentários negativos e deturpadores sobre sua religião. Tornar-nos-emos críticos e questionaremos nossa posição religiosa, bem como a nossa religião, fazendo isso, sendo possível, então, percebermos o quanto precisamos ser tolerantes, visto que é muito mais vantajoso proceder dessa maneira civilizada que criando lides cujo foco seja a diferença do outro.

          Da mesma maneira, devemos agir no que concerne às sortidas crenças políticas. Não podemos impor ao nosso vizinho que o liberamos é mais benéfico que o comunismo, apenas porque inferimos isso e acreditamos assim.

        Deveríamos e deveras seria mais construtivo debater com ele, argumentando o porquê de eleger tal seguimento político em detrimento de outro tantos.

         Igualmente devemos proceder diante das contradições ideológicas, mesmo porque estaríamos aguçando nosso senso crítico, ao perquirir as crenças, doutrinas, concepções dos outros.

         Nesse diapasão, percebe-se, pois, que a tolerância, além de propulsora do conhecimento, encontra-se como um pressuposto para vivermos civilizadamente.



Raissa P. Palitot Remígio



       










sábado, 16 de julho de 2011

Sentir e apenas escrever

Quero uma sombra fresca onde eu possa sentar
E sentir o vento roçando em minha cútis,
Ecoando o canto das conchas marinhas,
Dos pássaros, dos gatos, do mármore silente.

Mas quero o meu eterno amor comigo imberbe,
Para que possa devorar sua face límpida, lúbrica,
Trescalando, a todo tempo, o odor do ápice da lascívia
Devorando as membranas extremas.

Quero ainda um Bandeira, para que sejamos sua inspiração,
Um Buarque, para que formemos sua canção,
Um Picasso, para que nos tornemos a sua Metamorfose.

Não quero que o tempo passe escasso, crasso
Quero mesmo é que pare e me abrace e me enlace e me encante
Apenas em uma sombra fresca onde eu possa sentar.