terça-feira, 8 de janeiro de 2013

(Auto)Indagar-se

Quando irei me conhecer? Isso é possível, é (in)tangível?
As mudanças que não me permitem o autoconhecimento?
Ou a própria ausência? Ou mesmo o medo do que descobrirei?
Fui, seria, sereia, assim serei? Não sei...

E a nov(a)idade? De nada me serve? Nada me acrescenta?
Nem mesmo a maturidade ou mais bondade?
Mas, e a serenidade, quando hei de encontrá-la?
Fugi, fugiria, fugaz, assim fugirei? Não sei...

Desejo, medo, segredo, tudo isso prevejo?
Desperto, mistério, surpreso, nada disso almejo!
Dores silentes sarão o sentimento sofrido?

Coração partido! Remédio? Amor!
Insegurança trazida! Solução?
Ah! Se soubesse! Mas, a solução? Não sei...


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