terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como é bom ler!

Como é bom ler! Ler livro, ler um bom livro é maravilhoso. Durante a leitura, construímos a feição e o tom de voz dos personagens, a estética dos ambientes. Fico encantada, quase levitando, quando mergulho e consigo nadar no enredo: suspirando nas passagens de casais enamorados, coração a mil, nos momentos de adrenalina, choro, nas situações emocionantes, ansiedade, nas horas de suspense...

Às vezes, compro alguns livros só pelo prazer de comprar e de ver as prateleiras com mais livros, ou por indicações. Esses livros adquiridos nessas circunstâncias se tornam, após lidos, os mais marcantes e mais lembrados por mim, porque geralmente os leio em momentos tristes ou de crises existenciais para os quais a panaceia é apenas uma: lê-los de um suspiro só, o dia inteiro, com curtas interrupções.

O ambiente ao meu redor é esquecido quase completamente, porque só vejo o cenário literário, só ouço e sinto apenas a leitura, o que vem dela. A sensação é tão boa, tão boa que, quando termino de ler, não quero sair desse novo mundo. 

Prefiro livros que relatem fatos reais ou que sejam baseados na realidade, porque saber que aqueles personagens existem ou existiram, que aqueles fatos lidos fizeram parte da vida de alguém é mais surpreendente e prazeroso. 

Os livros que relatam momentos da Segunda Guerra Mundial me fascinam, encantam-me, atraem-me. O último que li nessa vertente foi "O homem que venceu Auschwitz". Os autores são Denis Avey, prisioneiro de gurra italiano, e Rob Broomby, correspondente da BBC. O relato é incrível e inacreditável.

No término da leitura desse livro, refleti sobre a capacidade e a vontade de sobrevivência das vítimas da Segunda Guerra, em especial, os listrados. Tentei me colocar no lugar desses, mas não fui forte o suficiente para sequer conseguir isso na imaginação tamanha a crueldade com que eram tratados. 


Um comentário:

RoSa CoRuJiNha® disse...

Identifiquei-me com vc, tb sou assim com a leitura ;)